Fredo, apresentado por João Tordo
«Os diálogos são talvez a parte mais complicada em ficção. Ricardo Fonseca Mota fê-los de forma exímia em Fredo, o que é muito raro num romance de estreia.»
«O livro tem uma simplicidade de escrita extraordinária. Super difícil de conseguir.»
«O livro é, de certo modo, uma homenagem a Lisboa. Através do modo como Lisboa lhe causa espanto (a Maria), eu próprio fui revisitando a cidade.»
«As várias vozes que vão constituindo a obra deixam-nos inseguros, e é nessa insegurança e nessa incerteza que nós vamos lendo de uma maneira voraz. Quando cheguei à segunda metade do livro li tudo de enfiada porque queria mesmo saber o que se estava a passar.»
«Não é muito normal um jovem de 29 anos ter um conhecimento tão profundo do que é ter oitenta e ter passado pelas experiências todas que Fredo passou.»
«Se há uma coisa que admiro num romance e num romancista é a capacidade de transformar as suas personagens, colocando-as nas situações em que um outro vai mexer com o que têm dentro; mas a capacidade também do romance nos transformar a nós, leitores. Quando cheguei ao fim deste livro senti-me mais em contacto com as coisas que tenho dentro de mim. Isto é o que acho importante num livro.»
«Um romance que me deu muito gozo ler. Nos últimos tempos, um dos livros que mais me prendeu.»
João Tordo