Em As aves não têm céu, o autor apresenta-nos a história de um homem dolorosamente consumido pelo seu passado, marcado pela morte da única filha, e pelo que resta dessa tragédia familiar: o peso da culpa. Numa linguagem lírica e experimentalista, em que a prosa se aproxima por vezes da poesia, Ricardo Fonseca Mota, também psicólogo clínico, explora assim a alma humana em toda a sua dimensão, num romance a vários níveis desconcertante.
Vencedor do Prémio Ciranda 2021
Semifinalista do Oceanos - Prémio de Literatura em Língua Portuguesa
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
«Bem escrito, muito sentido e inteligentemente equacionado.»
João de Melo
«Um livro sobre as sombras que se movem nos lugares escuros das nossas cabeças.» (...)
«Um dos aspectos mais desafiantes que o livro coloca é o exercício de empatia que exige, a reflexão dura sobre esse movimento de deslocação que é necessário ser feito.»
«“As Aves não têm Céu”, de Ricardo Fonseca Mota, segundo romance do prémio revelação Agustina Bessa-Luís 2015, é um livro exigente, tanto em termos de atenção como da capacidade de abstracção.» (...)
«Ricardo Fonseca Mota apresenta uma narrativa impactante, com frases fortes capazes de produzir efeitos de movimento e sonoplastia, portadora de pensamentos intensos e ruminantes, não poupando no arrojo do formato, o que se agradece.»
Francisca Moura, DEUS ME LIVRO
«Tem um início poderoso. O livro é entrecortado com diálogos que descrevem situações ou sentimentos, com um ritmo muito bem construído.
O mistério final que está dentro da caixa é incrível.»
Afonso Cruz
«Uma narrativa centrada em três homens, todos no limiar da normalidade e das convenções sociais.»
«Um romance com uma humanidade que transcende as suas próprias páginas.»
«(...) foi o seu segundo romance, editado no início deste ano, a confirmá-lo de forma definitiva como um nome a não esquecer.»
«Num jogo de desconfiança entre perguntas não-retóricas, humor, momentos complicados e outros embaraçosos, Ricardo Fonseca Mota, transforma As Aves Não Têm Céu – provavelmente – numa das melhores construções literárias do ano ( não estou a exagerar).»
Blog DES. DEPOIS EM SEGUIDA
«Um livro que tem o peso do coração. Se o Cubismo tivesse tido a mesma importância na literatura que teve na pintura, ele seria assim.»
«Fiquei com vontade de ler mais, de ler de novo. É deste tipo de ousadias que a literatura é feita.»
Álvaro Curia, Blog LITERACIDADES