Galardoada com o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa‑Luís 2015, instituído pela Estoril‑Sol, e semifinalista do Oceanos - Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, esta é uma obra de relações, com as palavras, as emoções, os outros, o mundo. É um livro que cruza vidas aparentemente longínquas — a de um jovem do interior (Adolfo Maria) que se muda para Lisboa à procura de um lugar que lhe satisfaça o sonho, e o de um velho (Fredo) que teve quatro famílias e morreu sozinho — aparentemente contrárias, mas ao mesmo tempo ligadas pela descoberta de si, de ambos. De um lado a aprendizagem da vida, do outro, a de como se despedir dela. É ainda um elogio aos heróis que nunca foram cantados, aos amores sem testemunho, às mortes solitárias. Uma escrita tão sóbria quanto elegante, que faz com que os olhos se prendam às letras, com o encanto da descoberta de um pedaço de prosa que dá gosto. Para ler sem reservas.
Em Abril de 2017, foi apresentado no Festival do Primeiro Romance, em Budapeste.
Publicado pela Gradiva (2016) está traduzido e publicado na Bulgária pela Матком (2018).
«Os diálogos são talvez a parte mais complicada em ficção. Ricardo Fonseca Mota fê-los de forma exímia em Fredo, o que é muito raro num romance de estreia.» (...)
«O livro tem uma simplicidade de escrita extraordinária. Super difícil de conseguir.» (...)
«Um romance que me deu muito gozo ler. Nos últimos tempos, um dos livros que mais me prendeu.»
João Tordo
Edição búlgara
Editora Матком (2018)
Tradução de Iliyana Chalakova
«No livro registamos um paradoxo. Temos a história de um velho que é contada pela pena ágil de um jovem» (...) «com passagens felizes que nunca me teriam ocorrido.» (...)
«A maturidade emocional é o principal mérito deste livro.»
Bruno Vieira Amaral
«"Fredo" é efectivamente um romance que revela uma voz autoral.»
José Mário Silva, EXPRESSO
«Ricardo Fonseca Mota trabalha com o lado menos visível das pessoas e faz dele a base para o seu romance de estreia.»
Idem
«O romance de Ricardo Fonseca Mota é um romance do seu tempo, porque volta às histórias, à necessidade de saber coisas a partir das histórias, e volta à ligação entre as histórias individuais e a história coletiva. Como têm feito outros jovens autores portugueses, ou que o foram, como Gonçalo M. Tavares ou Afonso Cruz, e como faz há décadas o Nobel francês Patrick Modiano.»
Marcelo Rebelo de Sousa
«A obra "Fredo", de Ricardo Fonseca Mota, é um romance prometedor narrado na primeira pessoa, numa linguagem sóbria assente num registo pessoal, quase confecional.»
Guilherme d' Oliveira Martins
«Ricardo Fonseca Mota é um escritor-revelação que promete ir longe nos horizontes da literatura.»
Mário Assis Ferreira
«É um romance de aprendizagem da experiência da relação com os outros.»
Júri do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís